domingo, 21 de junho de 2009

Fanatismo


Hoje começo a contar uma breve história sobre fanatismo, e me lembro muito bem quando isso tudo começou e principalmente quando ficou mais intenso, quase incontrolável. O ano era 1983 o jogo era um Fla x Flu, naquele momento e naquela vitória suada, começava a maior paixão ou loucura da minha vida, vieram as conquistas de 84 e o tricampeonato de 85 para dar certeza ao pequeno jovem que aquela teria sido sua melhor escolha, o FLUMINENSE.

Os anos foram passando e eu crescendo claro, lembro-me bem das primeiras grandes emoções, mas em 88 que ficou claro para mim e todo mundo a minha volta que eu não seria um torcedor comum, aquele campeonato Brasileiro com uma vitória emocionante em cima do Vasco na prorrogação, aquele 0x0 com o Bahia no Maracanã e a derrota na Fonte Nova, que me fisseram queimar camisa, bandeira e chorar por um dia inteiro.

Por muito tempo cresci, aprendendo a amar o Fluminense e claro a odiá-lo as vezes também, até que em 91, já um aborrecente formando, comecei a ir sozinho para o maraca, e a transformar minha vida, minhas rotinas e minha manias, conheci pessoas que se tornaram amigos queridos e principalmente apaixonados pelo Futebol e o Fluminense... Para falar deles, eu preciso de muitos outros textos, que virão a seguir...

domingo, 14 de junho de 2009

Crowd

Acabei de escrever sobre o trator que não deixa o mar, “puxar” a areia para formar a bancada de Itacoá e és que um mega Swell de sul, seguido por 10 dias de ondulação de sul em torno de 1 metro e as clássicas ondas estão de volta, com um fundo de dar inveja, um frio, quase raro e muito pouco sol, Itacoatiara, mostra a força e a qualidade que a fez famosa.
Aproveitando esse momento quase raro, afinal, são 10 dias de fundo perfeito, vou escrever sobre o terror de 100 a cada 100 surfistas o CROWD, meu Deus, o surf, realmente se tornou um esporte da moda e a mulecada não respeita mais ninguém, e como os “velhos” locais não gostam de ser desrespeitados, o pau come dentro d`água, e o clima de diversão acaba.
Quando comecei a surfar, chegar em Itacoá chegava a ser medonho, ondas fortes, pesadas e um localismo feroz, pronto para acabar com você, era olhar para o costão e ler na pedra um FORA HAOLES gigante, que impunha respeito, assim era também no Gurujá com os Tomboys e os Maluf`Brothers, um dos poucos lugares onde ainda vejo um forte localismo no Rio é saquarema, e isso de verdade me deixa preocupado, afinal, o localismo é um mau necessário, para a preservação e respeito e esse respeito vira aprendizado para esses jovens que vem por ai, surfando como se fossem os donos da praia, só porque(amparados pela lei) não “podem” mais levar um caldo dos velhotes… Então fica meu recado, GAROTADA RABERAR LOCAL é quase um atestado de burrice, respeite para ser respeitado, ou você pode acabar, “bebendo” alguns goles de água salgada.

Amanhã escrevo sobre o Fluminense...

sábado, 6 de junho de 2009

Surf, respeito e preservação

Hoje vou escrever sobre preservação, já que ontem foi o dia mundial do meio ambiente;

Continuo meio digamos chateado com a prefeitura de Niterói, e o motivo é o trator que limpa as praias, carregando sua enorme peneira, leva tudo que vê pela frente, menos areia, ótimo ? NÃO!!! Esse trator e seu sistema, utilizado aqui em "NIKITI" por muito tempo, tem extinguido seres vivos como o Tatuí, que vive enterrado na areia mas em baixa profundidade, e com super peço, afinal, é um trator, ele compacta a areia, fazendo com que a mesma fique ainda mais dura; Mas qual o problema de a areia ser compactada?

O mar fica de ressaca, e não tem força para "puxar" a areia necessária para "fazer o fundo" suficientemente bom para o surf; para à sorte de todos esse ano de 2009 tem sido um bom ano, com muito swell grande e forte, principalmente de sul, mas não fosse isso, teríamos um ano com poucas ondas surfáveis na praia mais casca grossa do país...

Vamos abrir o olho galera